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BLOG DA VEREDA URBANA

Por leandro guedes 9 de dezembro de 2020
Mini curso apresentado, de modo online, por mim e as colegas arquitetas Fernanda de Abreu Pereira e Luciana Fagundes Benevides no XV ENEPEA 2020. Jardins de chuva é um tema que eu gosto bastante e até já falei dele aqui no blog, por isso achei interessante colocar aqui os slides do mini curso apresentado por nós.
Por leandro guedes 24 de janeiro de 2019
Quero falar hoje sobre projeto e composição paisagística que é um assunto bem bacana, porém complexo para quem está começando na arte da arquitetura paisagística. Para muitos, infelizmente ainda, paisagismo é aquele mero detalhe final de uma obra e eu estou dizendo obra nem estou dizendo projeto, pois poucos ainda contratam um Arquiteto Paisagista e deixam apenas para o final da obra para colocarem as “plantinhas” e aí acontece a maioria dos problemas. Um pensamento muito restrito, pois o paisagismo vai muito além da “plantinha”. Paisagismo é o planejamento do ambiente externo, um complemento daquilo que é projetado na arquitetura. É num projeto de arquitetura paisagística que elementos construtivos tais como: pedras, móveis, iluminação, paredes, cascatas, vegetação, pisos, revestimentos, cores, postes, bancos, pergolados, gazebos, passeios, escadas, lagos, piscinas e tudo que pode ser moldado pelas mãos humanas entram. O paisagismo valoriza a arquitetura. Um elemento importantíssimo em paisagismo é a volumetria, que é possível ser desenvolvida em qualquer espaço. Dependendo do espaço, uma parede trabalhada, móveis, floreiras ou um caixilho diferente na janela dão conta do recado, o segredo é o equilíbrio. Falando em volumetria de vegetação ela é indicada em vários casos e são feitas em três níveis: forração, arbórea arbustiva e arbórea de grande porte. As forrações cobrem o solo e têm até 30 centímetros de altura, podem ser combinadas ou substituídas por pedras. Arbustos que vão até uns 4 metros fazem a escala intermediária e as árvores e palmeiras, que são as de grande porte, dando a verticalização ao jardim. O arquiteto paisagista, além de conhecer bem os materiais de construção, deve ter ao menos uma noção básica de botânica, isto é elementar na profissão para assim conhecer o comportamento das plantas e sua adequação ao clima aliados aos hábitos dela, pelo menos das plantas mais usuais. Além disso, deve também conhecer os biomas, os ecossistemas, o manejo dos vegetais, os conceitos básicos de paisagem e a historia do paisagismo. Espero ter contribuído um pouco e ajudado a quem está começando nesta arte que tanto me fascina.
Por leandro guedes 7 de janeiro de 2019
Sabidamente, as três primeiras cidades planejadas do Brasil foram: 1 - Salvador em 1549; 2 - Teresina em 1852; 3 - Aracaju em 1855; Porém, lendo o livro Macaé Portuária A Luta de uma Cidade por seu Porto, do Professor Ricardo Meireles, reparei que o traçado urbano de Macaé foi feito pelo G. F. Pimentel no ano de 1840, conforme acervo da Biblioteca Nacional. Portanto, Macaé seria a segunda cidade do Brasil que foi planejada. Não seria interessante para nossa cidade que os órgãos públicos ligados ao Patrimônio e História dessem mais valor a isso?
Por leandro guedes 7 de janeiro de 2019
Ano de 2011, execução do projeto de paisagismo e arborização urbana do Alphaville Barra da Tijuca na cidade do Rio de Janeiro. Muitos meses de trabalho árduo, porém muito gratificante no final!
Por leandro guedes 7 de janeiro de 2019
Como Arquiteto Paisagista, indico aos GESTORES PÚBLICOS a execução dos Jardins de Chuva em vias públicas. Uma excelente opção para diminuição dos alagamentos nas ruas. FICA A DICA! Mas o que são Jardins de Chuva? Basicamente os Jardins de chuva são jardins que ficam num nível abaixo, de modo a captar a agua proveniente das chuvas. Este sistema além de captar ele limpa e infiltra água de chuva de telhados, pisos e vias diretamente no lençol freático. Normalmente têm entre 15 a 25cm de profundidade, mas pode ter mais dependendo da situação do solo local, e têm como objetivo final reidratar o solo urbano com água de chuva. Estes jardins podem acolhem até 100% do total de água de chuva captado nas áreas de contribuição, eliminando assim a necessidade da rede de drenagem para o trecho atendido. Como síntese, temos então o jardim de chuva como uma bacia de infiltração de águas pluviais que contribui comprovadamente para o controle de enchentes e purificação da água a ser infiltrada no solo, assim como, filtragem da quantidade excedente que será devolvida ao sistema e também com a contribuição da melhora estética dos centros urbanos.
Por leandro guedes 6 de janeiro de 2019
Projeto de Arquitetura Paisagística e arborização urbana da Vereda Urbana Paisagismo e Arquitetura (VUPA), em um loteamento residencial localizado na cidade de Macaé/RJ. Nossa maior objetivo neste projeto foi de recuperar o espaço como um todo, pois se tratava de uma fazenda com praticamente toda a sua área tomada por pastos. Na arborização urbana, escolhemos arvores que dariam sombras e um belo efeito estético ao empreendimento, porém sempre atendendo as normas da Lei de Arborização Urbana do município. No final, o projeto ficou 506 mudas de arvores em sua maioria nativas. Nosso maior desafio foi a elaboração do Parque Ecológico, situado em uma área totalmente degradada, com declives e aclives, com uma área total de 34.000 m². Acabamos optando por criar duas áreas distintas, uma com a vocação de uma grande praça, com uma entrada bem ampla que convida as pessoas a entrarem, composta por redários, anfiteatro, gazebos, playground e outras coisas, já a outra área ficou mais com o estilo de parque, mais fechado e muito mais arborizado, aonde se encontram as trilhas para caminhadas e o mirante com vista para o mar. Este Parque ficou no total com 665 mudas entre arvores e palmeiras, todas nativas.
Por leandro guedes 6 de janeiro de 2019
Coworking: Jungle Station Projeto: G8A Architecture & Urban Planning Local: Ho Chi Minh City, Vietnam, 2018
Por leandro guedes 6 de janeiro de 2019
Projeto residencial localizado no bairro Mirante da Lagoa, na cidade de Macaé, estado do Rio de Janeiro. “ Quero uma casa com ideias sustentáveis ”, essa foi uma das primeiras solicitações do cliente quando sentamos pela primeira vez, em 2007, para um bate papo sobre o projeto, fiquei muito animado, claro, pois são estes projetos que nos fazem sair da nossa zona de conforto e ousar mais de nosso senso de criatividade. A partir daí começamos a elaboração do sonho do nosso cliente, etapa por etapa, reuniões e mais reuniões, vários estudos apresentados até chegarmos a uma definição que o deixou muito satisfeito. A casa em estilo contemporâneo tem em sua cobertura, que é de telha ecológica, sistema de calhas que captam as águas das chuvas, levando essas águas diretamente para um filtro, elaborado por nós, e seguindo para uma cisterna de 3000 litros. Essas águas são direcionadas para o uso dos vasos sanitários, lavanderia e torneiras do jardim. A água dos banheiros e cozinha são aquecidas através de sistema de placas solares instalados no lado norte do telhado, de modo a absorver ao máximo a luz solar. A casa ainda tem outras soluções sustentáveis, porém a que me deixou mais animado foi que podemos reaproveitar parte do piso de madeira Ipê que era da Centenária Igreja de São João e que estava sendo retirado para a colocação de piso porcelanato (vai entender?) e estava prestes a ser jogado fora….pegamos esse piso, tratamos e usamos na escada, no painel frontal da casa e nas janelas.
Por leandro guedes 6 de janeiro de 2019
Por leandro guedes 6 de janeiro de 2019
O Projeto Arquitetônico Vamos voltar um pouco no tempo, mais precisamente em 2002, nesta época eu também trabalhava como Arquiteto Urbanista na Secretaria de Meio Ambiente de Macaé/RJ e fiquei responsável pela elaboração deste projeto que foi todo feito em cima do plano de manejo do parque, porém as escolhas do partido arquitetônico, materiais e as outras coisas relacionadas à construção foi toda da equipe de colaboradores que trabalhava comigo na época e decidimos então que deveríamos trabalhar com peças de eucalipto tratadas e tijolos ecológicos, que não usam lenha para secagem. Após a aprovação do projeto pelos órgãos ambientais foi dado o inicio das construções no ano de 2003. Primeiramente foi construído o prédio administrativo e logo em seguida o centro de vivencia e o restaurante, ficando prontos em meados de 2004. Uns meses depois ao termino destas edificações ficarem prontas, foi dada o inicio da construção do alojamento de pesquisadores e da torre de visualização do parque. Vale lembrar que parte das instalações físicas do Parque foi construída com recursos de contrapartidas ambientais da Termelétrica Norte Fluminense e outras instalações foram construídas com recursos próprios da Prefeitura Municipal de Macaé. O Parque Atalaia foi inaugurado em 2006. O Parque O Parque Atalaia está situado no distrito de Cachoeiros de Macaé, a cerca de 27 quilômetros da sede. É uma das mais importantes reservas de Mata Atlântica do Estado do Rio de Janeiro e expressiva relevância ecológica pela diversidade de sua flora e fauna. O Parque tem também importância cultural por estar relacionado à história do saneamento básico de Macaé. Em 1895, após sucessivas epidemias de febre amarela, o município, através de iniciativa de vários vereadores, adquiriu 25 alqueires da Fazenda Atalaia, com o objetivo de ampliar as fontes de água, garantindo a boa qualidade de abastecimento de água da cidade. Hoje, com 235 hectares, o Parque abriga importantes espécies da fauna e flora, com espécies endêmicas, e abundância de água. O parque abriga remanescentes florestais de baixada do município. Jequitibá, vinhático, figueira, braúna, pau-d'alho, são algumas das espécies da flora encontradas no local. A fauna do Atalaia também é rica e mescla espécies comuns em sistemas abertos, como cachorros do mato, furões, lontras, macacos bugios, papagaios, tatus, gambás, entre outras.
Por leandro guedes 9 de dezembro de 2020
Mini curso apresentado, de modo online, por mim e as colegas arquitetas Fernanda de Abreu Pereira e Luciana Fagundes Benevides no XV ENEPEA 2020. Jardins de chuva é um tema que eu gosto bastante e até já falei dele aqui no blog, por isso achei interessante colocar aqui os slides do mini curso apresentado por nós.
Por leandro guedes 24 de janeiro de 2019
Quero falar hoje sobre projeto e composição paisagística que é um assunto bem bacana, porém complexo para quem está começando na arte da arquitetura paisagística. Para muitos, infelizmente ainda, paisagismo é aquele mero detalhe final de uma obra e eu estou dizendo obra nem estou dizendo projeto, pois poucos ainda contratam um Arquiteto Paisagista e deixam apenas para o final da obra para colocarem as “plantinhas” e aí acontece a maioria dos problemas. Um pensamento muito restrito, pois o paisagismo vai muito além da “plantinha”. Paisagismo é o planejamento do ambiente externo, um complemento daquilo que é projetado na arquitetura. É num projeto de arquitetura paisagística que elementos construtivos tais como: pedras, móveis, iluminação, paredes, cascatas, vegetação, pisos, revestimentos, cores, postes, bancos, pergolados, gazebos, passeios, escadas, lagos, piscinas e tudo que pode ser moldado pelas mãos humanas entram. O paisagismo valoriza a arquitetura. Um elemento importantíssimo em paisagismo é a volumetria, que é possível ser desenvolvida em qualquer espaço. Dependendo do espaço, uma parede trabalhada, móveis, floreiras ou um caixilho diferente na janela dão conta do recado, o segredo é o equilíbrio. Falando em volumetria de vegetação ela é indicada em vários casos e são feitas em três níveis: forração, arbórea arbustiva e arbórea de grande porte. As forrações cobrem o solo e têm até 30 centímetros de altura, podem ser combinadas ou substituídas por pedras. Arbustos que vão até uns 4 metros fazem a escala intermediária e as árvores e palmeiras, que são as de grande porte, dando a verticalização ao jardim. O arquiteto paisagista, além de conhecer bem os materiais de construção, deve ter ao menos uma noção básica de botânica, isto é elementar na profissão para assim conhecer o comportamento das plantas e sua adequação ao clima aliados aos hábitos dela, pelo menos das plantas mais usuais. Além disso, deve também conhecer os biomas, os ecossistemas, o manejo dos vegetais, os conceitos básicos de paisagem e a historia do paisagismo. Espero ter contribuído um pouco e ajudado a quem está começando nesta arte que tanto me fascina.
Por leandro guedes 7 de janeiro de 2019
Sabidamente, as três primeiras cidades planejadas do Brasil foram: 1 - Salvador em 1549; 2 - Teresina em 1852; 3 - Aracaju em 1855; Porém, lendo o livro Macaé Portuária A Luta de uma Cidade por seu Porto, do Professor Ricardo Meireles, reparei que o traçado urbano de Macaé foi feito pelo G. F. Pimentel no ano de 1840, conforme acervo da Biblioteca Nacional. Portanto, Macaé seria a segunda cidade do Brasil que foi planejada. Não seria interessante para nossa cidade que os órgãos públicos ligados ao Patrimônio e História dessem mais valor a isso?
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